quinta-feira, 27 de junho de 2013

Casamento Gay e as Manifestações Organizadas pelo Pastor Silas Malafaia: Como Deve Agir o Cristão Reformado?


Casamento Gay e as manifestações Organizadas pelo Pastor Silas Malafaia : Como deve agir o Cristão Reformado ? ..

O Supremo Tribunal Federal, a dois dias atrás, determinou que os cartórios do país não poderão se negar a celebrar o casamento de casais gays. Tal decisão causa manifestações de todos os setores da sociedade, e os evangélicos não ficam de fora. No entanto, a dúvida que passa na cabeça de milhares de crentes brasileiros é qual postura tomar diante de tais acontecimentos, como fica um cristão reformado ao saber que a homossexualidade é pecado, todavia, ao mesmo tempo, tem suas ressalvas de estar do mesmo lado dos arautos da teologia da prosperidade. Qual posicionamento ter?
Em primeiro lugar, observemos que a prática homossexual não é aprovada em nenhum momento nas Sagradas Escrituras. Se a Bíblia simplesmente silenciasse quanto a isso já teríamos razões suficientes para rejeitar tal comportamento, partindo do princípio que o casal criado por Deus foi homem e mulher. Entretanto, a Palavra de Deus não somente não apoia, como também condena tal prática (1 Co 6.9; Rm 1.26,27).
Acredito que a maioria dos que defendem a moralidade cristã estão convencidos do erro que é a prática da homossexualidade. Ora, se a homossexualidade é pecado, toda e qualquer forma de aprovação dela também o é.
Por mais que se argumente que a homossexualidade é uma tendência natural, não devemos aceitar tacitamente tal argumento, como também não aceitaríamos a agressividade de uma pessoa sob o pretexto de tendência natural. Alguém poderia argumentar que a prática da homossexualidade não faz mal a ninguém, neste caso então deveríamos nos abster de desencorajar o suicídio e a autoflagelação. O fato de que uma prática não acarreta, aparentemente, nenhum mal não a torna boa em si mesma.
Stephen C. Perks  nos alerta para uma questão que merece nossa atenção, ele nos adverte para olhar mais cuidadosamente para Romanos 1 e percebermos que a homossexualidade não atrairá o juízo de Deus sobre uma nação, ela já é o juízo de Deus.
Todavia, o fato da promoção da prática da homossexualidade hoje ser tão difundida dever-se ao abandono da igreja das verdades bíblicas não nos leva a “promover uma diminuição da oposição cristã aos direitos homossexuais por qualquer meio; mas significa encorajar a uma maior leitura do problema, porque é nesta vasta leitura do problema que detectamos a causa e esperamos a solução para o problema.”[3]
Creio que está bem claro para nós que é dever da igreja combater a toda e qualquer forma de promoção do pecado da homossexualidade. Agora, cabe-nos analisar como deve ocorrer essa oposição. Deixemos claro que toda desaprovação a qualquer tipo de pecado deve ser feita em amor. Tendo plena consciência de que quem convence é o Espírito Santo.
odo cristão reformado gostaria de ver os bons teólogos de teologia bíblica na linha de frente de oposição a qualquer prática contrária às Sagradas Escrituras. Porém, infelizmente não é o que ocorre. Temos o dever de nos opormos os direitos ao pecado institucionalizado, no entanto, não temos líderes reformados para organizar essa oposição.
Então, o que temos são as manifestações organizadas pelo pastor Silas Malafaia, eu, assim como o Allen Porto,
Mas, uma coisa é certa: ele é o único que tem ido a público contra as práticas que todos nós vemos como desastrosas (homossexualidade, aborto). As causas que o levaram a ser um pastor que está sempre em evidência não estão em jogo, mas sim como ele tem se posicionado diante dos recentes ocorridos.
Portanto, podemos e devemos participar das manifestações que sejam contrárias a tratamento especial aos homossexuais. E podemos participar sem sermos aliados destes que pregam a teologia da prosperidade. Como bem disse Josaías Jr. “contra a injustiça que se levanta, podemos temporariamente unir-se a grupos que não professam o Evangelho de maneira clara (ou mesmo de maneira alguma). Tudo isso, sem nos esquecermos de que é a mensagem de Cristo que trará transformação.”[6]



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